domingo, 6 de junho de 2010
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Sou professora-aluna desde a mais tenra idade. Na época a profissão era considerada a ideal pela maioria das crianças menos favorecidas socialmente. Não desconsidero a educação “bancaria” que recebi. Ao contrário, foi esse modelo educacional que formou a profissional que busca sempre aprender novas formas de aprender, comprometida com as teorias “antigas’ que permitem e instigam as atuais reflexões. Em constante processo de aquisição do conhecimento, critico o sistema educacional em que trabalho-estudo. Não aprecio estar sentada, sozinha, na frente de uma máquina, embora, possa aí tecer os mais variados comentários sem interrupção. Por mais conectada à rede mundial de pensamentos, sei que estou só com os meus. Aprecio mais a dialética platônica, onde o aluno-discípulo caminha ao lado do professor-pedagogo, observando, questionando e sendo questionado. Consciente do meu papel de aprendiz-professor sei que, atualmente além da criatividade, responsabilidade e vontade de aprender, precisamos ser exímios administradores. Faço aqui referência ao lindo poema Aproveita o Tempo de Fernando Pessoa. Surge, então, a necessidade de utilizarmos ferramentas que ampliem, melhorem e efetivem as nossas habilidades e competências. Nesse sentido embora não me sinta tão confortável com a velocidade das mudanças, sou curiosa e estou aberta a essa nova forma de aprender e ensinar. Diante de tantos desafios busco forças na “Normalista cheia de ideal” para alcançar as expectativas do atual contexto e me trans-formar em um professor profissional da educação.
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