sábado, 29 de maio de 2010

Reflexão sobre o texto “Blog: diário (de aprendizagem) na rede”

O blog serve como ponto de encontro e de compartilhamento dos registros de conhecimentos e pensamentos dos usuários. Estes, articulados entre si, desenvolvem, comentam, distribuem, defendem e multiplicam novas ideias e novas formas de comunicação. Construindo, assim, um novo espaço (ciberespaço) de interação e compartilhamento de conhecimento. Isto não implica que um novo conhecimento está sendo gerado ou elaborado, muitas vezes o conhecimento é até deturpado pela ignorância do usuário ou mesmo pela necessidade vândala, tão intrínseca ao ser humano. O que nos leva a refletir sobre o valor e a importância, cada vez maior, de estarmos conectados, todos, fazendo parte de uma mega estrutura planetária (quiçá interplanetária num futuro bem próximo), da ética e da moral. Pois tão rápida a conexão, tão rápida será a destruição.

A virtualidade da comunicação em rede potencializa e realiza o que ecologistas apregoam de forma, até apocalíptica. Onde somos todos seres interligados em uma rede vital, na qual o que faço reverbera e reflete nos próximos, conectados a mim e assim por diante até que, mais rápido que o processo do pensamento, a ação retorna à fonte. Com essa consciência podemos continuar aprofundando conhecimento e o uso dessas novas formas de conhecer e comunicar.

Na educação, existe aplicabilidade para o blog como forma de arquivo e divulgação dos trabalhos produzidos em relação à um tema proposto ou mesmo seguindo livremente a curiosidade e interesses de uma turma escolar. Com a diferença de que os colegas e professores poderão participar ativamente da produção particular de cada um, emitindo contribuições, ampliando ou mudando a vertente do assunto em discussão.

Nesse sentido, torna-se visível o quanto estamos adiantados e ao mesmo tempo tão atrasados em relação ao uso das TIC's no ambiente escolar. Pois, para se ter acesso à rede global, há que se ter como acessar. Os computadores estão na escola... mas, na maioria dos casos não passam de máquinas de escrever com recursos tecnológicos avançados... quando funcionam.

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