segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Atividade 4: Reflexão sobre minha aprendizagem.

Na realização das atividades propostas para a Unidade III – Prática Pedagógica e Mídias Digitais – aprendi um pouco mais sobre como planejar e executar uma aula com material digital, utilizando recursos como o Programa TV Escola e objetos hipermídia.

Embora ainda não domine por completo todos os recursos disponíveis, penso ter realizado “(...) esse movimento em direção de ser um melhor que você puder ser (...)”, pois, “Quem aprende se apropria não apenas do conhecimento, mas também do processo pelo qual adquiriu o conhecimento. Quem aprende sabe exatamente o que aprendeu e como aprendeu.” E sendo assim “(...) quem aprende pode em seguida ensinar”. LUCAS CIAVATTA

Nesse sentido, entendo que o desafio está lançado, tanto para nós enquanto professores aprendizes, quanto para nossos alunos, pois, segundo Ciavatta “(...) Todos os nossos estudantes estão sempre dispostos a vencer um desafio, desde que entendam que vale a pena vencer este desafio e desde que tenham a certeza de que possuem e sabem usar as ferramentas necessárias para vencê-lo.

Assim, me vejo enquanto professora querendo sempre aprender, mas, de acordo com Graziela Giuste Pachane em seu artigo: O Mito da Telinha – ou o paradoxo do fascínio da educação mediada pelo computador – nós precisamos estar com os pés no chão a respeito do uso das TIC’s na educação. O trabalho com tecnologias deve, sempre, estar bem embasado e planejado para que se alcance bons resultados. Para tanto, nós professores devemos nos preparar e conscientizar do potencial e dos limites do uso do computador e das novas tecnologias na sala de aula. Pois, somos responsáveis em ajudar os alunos a entender que o computador será apenas mais uma ferramenta no seu processo de ensino-aprendizagem, levando-o a ser mais autônomo, auto-suficiente e crítico em relação a esse processo.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Atividade 2.2: Reflexão da aplicação da aula utilizando os recursos do programa TV Escola – Viagens de leitura – Uma lenda contada, escrita e lida.



Aplicação da atividade:

1º passo: perguntas para investigar o conhecimento prévio dos alunos, despertarem-lhes o interesse e a reflexão sobre o tema.

2º passo: assistir ao DVD.

3º passo: roda de conversa – reconto da história (o que os alunos entenderam).

4º passo: em duplas, os alunos escrevem uma lenda parecida com a que ouviram.

5º passo: os alunos ilustram o seu texto.

6º passo: apresentação do texto pelos alunos (leitura expressa).

7º passo: conclusão e anotações dos conceitos adquiridos sobre o tema.

Receptividade:

Os alunos contaram as histórias que já conheciam e assistiram ao DVD com atenção e pediram para ver novamente. Participaram da roda de conversa. Na hora da reescrita do texto tiveram um pouco mais de dificuldade na organização das ideias. Enfim, apresentaram os trabalhos e fizeram as elaborações e anotações dos conceitos sobre o tema “lenda”.

Aprendizagem dos alunos:

Aconteceu através da participação oral e escrita nas atividades solicitadas.

Aprendizagem pessoal:

Para um bom planejamento de aula é necessário que o professor tenha disposição para pesquisar e buscar instrumentos que possam enriquecer a sua aula. O material do programa TV Escola é riquíssimo e aborda todos os temas curriculares de forma transversal, propiciando a interdisciplinaridade e favorecendo o trabalho de regência de sala. As tecnologias como os DVDs, televisão, computador, etc. são instrumentos que facilitam a vida do professor, pois subsidiam o seu planejamento e a execução das atividades. Além disso, despertam o interesse do aluno, criando assim novas oportunidades de ensino e aprendizagem para os mesmos.

domingo, 6 de junho de 2010

sábado, 29 de maio de 2010

Reflexão sobre o texto “Blog: diário (de aprendizagem) na rede”

O blog serve como ponto de encontro e de compartilhamento dos registros de conhecimentos e pensamentos dos usuários. Estes, articulados entre si, desenvolvem, comentam, distribuem, defendem e multiplicam novas ideias e novas formas de comunicação. Construindo, assim, um novo espaço (ciberespaço) de interação e compartilhamento de conhecimento. Isto não implica que um novo conhecimento está sendo gerado ou elaborado, muitas vezes o conhecimento é até deturpado pela ignorância do usuário ou mesmo pela necessidade vândala, tão intrínseca ao ser humano. O que nos leva a refletir sobre o valor e a importância, cada vez maior, de estarmos conectados, todos, fazendo parte de uma mega estrutura planetária (quiçá interplanetária num futuro bem próximo), da ética e da moral. Pois tão rápida a conexão, tão rápida será a destruição.

A virtualidade da comunicação em rede potencializa e realiza o que ecologistas apregoam de forma, até apocalíptica. Onde somos todos seres interligados em uma rede vital, na qual o que faço reverbera e reflete nos próximos, conectados a mim e assim por diante até que, mais rápido que o processo do pensamento, a ação retorna à fonte. Com essa consciência podemos continuar aprofundando conhecimento e o uso dessas novas formas de conhecer e comunicar.

Na educação, existe aplicabilidade para o blog como forma de arquivo e divulgação dos trabalhos produzidos em relação à um tema proposto ou mesmo seguindo livremente a curiosidade e interesses de uma turma escolar. Com a diferença de que os colegas e professores poderão participar ativamente da produção particular de cada um, emitindo contribuições, ampliando ou mudando a vertente do assunto em discussão.

Nesse sentido, torna-se visível o quanto estamos adiantados e ao mesmo tempo tão atrasados em relação ao uso das TIC's no ambiente escolar. Pois, para se ter acesso à rede global, há que se ter como acessar. Os computadores estão na escola... mas, na maioria dos casos não passam de máquinas de escrever com recursos tecnológicos avançados... quando funcionam.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Que é Hipertexto?

Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informações na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou links. Esses ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens que têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informações, oferecendo acesso sob demanda às informações que complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia", que seria a ligação de textos com outros textos.

O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta.

O prefixo hiper - (do grego "υπερ-", sobre, além) remete à superação das limitações da linearidade, possibilitando a representação do nosso pensamento, bem como um processo de produção e colaboração entre as pessoas enquanto (re)construção coletiva. O termo hipertexto, cunhado em 1965, costumeiramente é usado onde o termo hipermídia seria mais apropriado. O filósofo e sociólogo estadunidense Ted Nelson, pioneiro da tecnologia da informação e criador de ambos os termos escreveu:


"Atualmente a palavra hipertexto tem sido em geral aceita para textos ramificados e responsivos, mas muito menos usada é a palavra correspondente "hipermídia", que significa ramificações complexas e gráficos, filmes e sons responsivos - assim como texto. Em lugar dela usa-se o estranho termo "multimídia interativa", quatro sílabas mais longa, e que não expressa a idéia de hipertexto estendido." - Nelson, Literary Machines (1992)






As principais características do Hipertexto são: Intertextualidade; Velocidade; Precisão; Dinamismo; Interatividade; Acessibilidade; Estrutura em rede; Transitoriedade; Organização multilinear.[3]

Hipertexto e Educação: O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita. Na sala de aula, onde se trabalha com hipertexto, os alunos, num sistema de colaboração, acabam aprendendo mais e através de diversas fontes. O próprio conceito de hipertexto, pode nos levar a essa intenção. Os professores também podem trabalhar com hipertexto para funções pedagógicas. Utilizar textos de várias turmas e redistribuí-los é um bom exemplo. O hipertexto também traz como vantagem para a educação a construção do conhecimento compartilhado, um importante recurso para organizar material de diferentes disciplinas. [5] http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Hipertexto&printable=yes

Conclusão:

Através da definição dada acima, observamos que, um hipertexto amplia o conhecimento e facilita ao leitor/aluno/pesquisador, a oportunidade de elaborar melhor a sua produção escrita ou seu próprio texto. Demanda tempo, mas, se comparado a pesquisas em livros esse tempo é minimo e contamos, ainda, com recursos como o de “copiar”, apenas com o toque em duas teclas o que levaria horas de trabalho contínuo. O trabalho certamente será mais rico, com um número maior de fontes de pesquisa tão rapidamente acessáveis. Então torna-se fácil concluir que um hipertexto ajuda o educador na construção do seu trabalho tanto quanto estimula os alunos a se tornarem pesquisadores e grandes leitores pela diversidade e facilidades oferecidas em acessar informações e agregá-las ao seu trabalho.

Percepções ao navegar por Hipertextos

Para começar meu relato quero dizer que logo de relance, eu percebi que teria muita leitura para fazer.

Comecei lendo todo o conteúdo do texto exposto até o final. A seguir retornei ao principio e fui clicando em todos os LINKS, e dentro de cada texto que eu acessava, apresentavam-se mais e mais alternativas de leitura. Percebi que nem sempre as informações eram novidades, tendo sido abordadas em textos anteriores ou mesmo não eram muito relacionadas com o meu interesse de pesquisa. Nesse ponto retornava à pagina original e seguia em frente. Levei muitas horas lendo e aprendendo. Esse tempo considero mínimo diante da quantidade de informações obtidas.

Posso afirmar que navegar à deriva é bom e amplia, sim, os horizontes em relação ao conteúdo, mas, devemos estar certos da direção que tomamos para não correr o risco de fazer viagens sem sentido para o trabalho proposto. A sugestão é ir coletando os dados interessantes através do recurso Ctrl-c/Ctrl-v, a fim de ao finalizar a leitura, facilitar a organização e edição do trabalho.

Quem sou?

Sou professora-aluna desde a mais tenra idade. Na época a profissão era considerada a ideal pela maioria das crianças menos favorecidas socialmente.

Não desconsidero a educação “bancaria” que recebi. Ao contrário, foi esse modelo educacional que formou a profissional que busca sempre aprender novas formas de aprender, comprometida com as teorias “antigas’ que permitem e instigam as atuais reflexões. Em constante processo de aquisição do conhecimento, critico o sistema educacional em que trabalho-estudo. Não aprecio estar sentada, sozinha, na frente de uma máquina, embora, possa aí tecer os mais variados comentários sem interrupção. Por mais conectada à rede mundial de pensamentos, sei que estou só com os meus. Aprecio mais a dialética platônica, onde o aluno-discípulo caminha ao lado do professor-pedagogo, observando, questionando e sendo questionado. Consciente do meu papel de aprendiz-professor sei que, atualmente além da criatividade, responsabilidade e vontade de aprender, precisamos ser exímios administradores. Faço aqui referência ao lindo poema Aproveita o Tempo de Fernando Pessoa.

Surge, então, a necessidade de utilizarmos ferramentas que ampliem, melhorem e efetivem as nossas habilidades e competências. Nesse sentido embora não me sinta tão confortável com a velocidade das mudanças, sou curiosa e estou aberta a essa nova forma de aprender e ensinar. Diante de tantos desafios busco forças na “Normalista cheia de ideal” para alcançar as expectativas do atual contexto e me trans-formar em um professor profissional da educação.